quinta-feira, 14 de julho de 2016

Cuidado ao julgar os outros

“Portanto, és indesculpável, ó homem, quando julgas, quem quer que sejas; porque, no que julgas a outro, a ti mesmo te condenas; pois praticas as próprias coisas que condenas.” Romanos 2.1

Como é fácil para nós julgarmos os nossos irmãos, como é bem mais fácil encontrar o erro na vida do outro do que na nossa própria vida. Somos mestres em analisar, julgar e sentenciar o erro na vida do nosso próximo, mas somos, ou melhor, nos fazemos de inaptos para julgar e corrigir as nossas próprias ações e motivações.

Nesta passagem o apóstolo Paulo chama-nos de indesculpáveis, quando julgamos a quem quer que seja, e a razão vem logo a seguir, pois somos praticantes das coisas que condenamos. Somos cegos guiando outros cegos. Jesus questiona: “Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio?” Lucas 6.41

Falando dos inimigos de Deus, dos ímpios, o Salmista, nos salmos 139, a partir dos versos 19 em diante, fala que os aborrece, que os considera como seus próprios inimigos, mas ao final não pede ao Senhor para que sonde seu coração, e o guie pelo caminho eterno. Ele sabe que pode estar falhando naquilo que ele mesmo condena. Ele se considera uma pessoa sobre quem Deus derramou de sua misericórdia e perdão.

Que Deus nos ajude a primeiramente analisarmos as nossas vidas, e sermos misericordiosos para com o nosso próximo. Que tiremos primeiro a trave dos nossos olhos, para depois soprarmos o cisco no olho de nossos irmãos.


“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece as minhas inquietações.  Vê se em minha conduta algo que te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno.” Salmos 139.23-24

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